quinta-feira, 6 de novembro de 2014

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

CREPÚSCULO






NUNO DE FIGUEIREDO
CREPÚSCULO

Capa de ESPIGA

2014

PRÉMIO NACIONAL DE POESIA
FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES




sábado, 13 de setembro de 2014

Prémios de Poesia - FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES








 









CREPÚSCULO
de
NUNO DE FIGUEIREDO

Prémio 2014


sábado, 6 de setembro de 2014

CREPÚSCULO







PRÉMIO NACIONAL DE POESIA
2014
FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES

CREPÚSCULO
NUNO DE FIGUEIREDO

Capa de ESPIGA

Novidade


quarta-feira, 6 de agosto de 2014

CREPÚSCULO








A VIDA EM GUARDA




Mergulho no silêncio e não me afogo.
Tenho bóias: solidão serenidade sentimentos.
Estou parado e voo no imóvel mar do
tempo, o outono ampara-me, o sono estende-me
a mão. Afogo-me em silêncio mas não morro.


Tenho meios vitais de salvação: os meus
sentidos, cinco, adormecidos, e de outros sentidos
me socorro. Eu morro no silêncio mas
resisto, mergulho no silêncio e não me afogo.


Tenho bóias: passado evocação melancolia.
Estou cego no mundo e mal me atrevo
a guardar a palavra sob a língua. Afogo-me
em silêncio mas não morro: uma barca
subterrânea é que me guia por entranhas da
terra onde conheço apenas a matéria
de que é feito o canto luminoso da poesia.


Mergulho no silêncio e o silêncio profundo
não me afoga, antes me alivia: estou parado e
voo e plano e vivo e morro e penso: tenho
bóias: ternura aceitação desprendimento.




NUNO DE FIGUEIREDO

* PRÉMIO NACIONAL DE POESIA
FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES *

CREPÚSCULO

Capa - ESPIGA

Novidade


sexta-feira, 1 de agosto de 2014

A ASA PARTIDA




9

OS LIVROS VIVOS PORQUE ABERTOS E LIDOS


- A solidão tem sido a sua ocupação! E como a tem preenchido, Edmundina? Como se tem agora sentido? - perguntava o Dr. Alberto.
     - Caminho, Doutor, caminho caminhando. De manhã é sempre muito difícil acordar. Cirando pela casa, ouvindo as paredes, escuto-lhes o som da saudade, e no peso do peito guardo um sabor de tristeza. É depois que invento uma nova realidade suspensa a meio das memórias, nunca indo ao fundo do que me é penoso. Prefiro justificar as ausências com uma rotina normal como se fosse uma viagem de trabalho nos afazeres da vida, embora saiba que isso não é verdade. Vai sendo a minha verdade, só um bocadinho dentro de mim. (. . .)


A ASA PARTIDA

CONCEIÇÃO ROSA

Capa e Prefácio de CARLOS AURÉLIO


terça-feira, 29 de julho de 2014

CARLOS AURÉLIO





DOIS CRUZEIROS DE PEDRA

NA TERRA DA TARDE




1 - Em nossos dias do bimilénio e das multidões quando tudo é possível de divulgação, deliberadamente se omite a inferioridade consentida pelo significado da palavra vulgarização. Até à pessoa escolhida pela musa lhe é imposta a violência de descer aos critérios do vulgo, exigindo-se-lhe a cegueira do intelecto e o entorpecimento da alma. Ao pouco povo e ao diminuto escol que ainda resistem à hecatombe plebeia e consumista, resta-lhes a contemplação das velhas raízes do culto religioso para, a partir delas, refazerem em cultura as copas das árvores antigas. (. . .)


CARLOS AURÉLIO

CONSIDERANDO OS FILÓSOFOS

Capa - ESPIGA


terça-feira, 22 de julho de 2014

O SENHOR DA TERRA QUENTE




QUEM DÁ O PÃO DÁ O PAU


Estava apoquentado o Gregório. Andava a corja, como dizia, a comer-lhe as frutas e a estragar-lhe as árvores. Ainda por cima, gabavam-se disso
- Deixa estar que eu os amanho! - dizia entre dentes rangidos.
Gregório subiu as escadas cansadas da inclinação e, do lado oposto ao poço do horto onde se encontrava a mulher a regar as hortaliças, gritou:
- Ó mulher, bou à bila e bolto logo!
Pôs o chapéu e a samarra e saiu a caminho da estação que ficava a cerca de duas léguas da aldeia.
Caminhava ligeiro e decidido, enquanto congeminava:
- Bando de mal agradecidos! Corja benenosa! Eu bos amanho! . . .
Razões tinha ele de sobra para tanta raiva. Ajudava sempre os mais necessitados, sem esperar volta. E agora, faziam-lhe isto!
-Ó ti Gregório, parece qu'os melros apoisaram no seu pomar! Debem de ser boas as suas ameixas. . .
- Deixa estar qu'eu lh'hei-de cortar as asas!
(. . .)

ANTÓNIO FORTUNA

O SENHOR DA TERRA QUENTE
E OUTROS CONTOS

Capa e Desenhos - ESPIGA


quarta-feira, 16 de julho de 2014

TARTARUGA Editora





TARTARUGA  Editora

Porque a história da nossa literatura o impõe
e o seu objectivo final é levar aos leitores o
registo escrito do pensamento e da criatividade
que brotam de fontes inesgotáveis, aqui está, cada vez mais, mostrando a nossa língua
no seu melhor e demonstrando que é uma
língua viva comunicante, bela e com
uma identidade inquestionável.


sexta-feira, 11 de julho de 2014

FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES









Apenas o teu nome memória azul de fumo
assim as mãos vazias
apartarão melhor do tempo dos meus dias
a tua ausência sem rumo


fria corre a água da luz
sobre o teu rosto
uma luz sem o lume
fogo posto
do meu corpo
que a cor do teu olhar já não resume.




Poema de FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES


Livro MEMÓRIA IMPERFEITA



terça-feira, 8 de julho de 2014

A FOZ DAS PALAVRAS









estátua de sal






rente à minha espera
pelo meu perfil de pedra castigada
as horas arrastam o seu tédio


cada gesto vencido na recusa
do sal que me congela e me condena
vai alarmar o interior das aves


esparsos como pensamentos basilares
meus braços perduram e apontam
o sentido da viagem projectada




CLÁUDIO LIMA


A FOZ DAS PALAVRAS


Capa de ESPIGA



quinta-feira, 3 de julho de 2014

JOÃO DE DEUS RODRIGUES







O MEU GRITO


Em silêncio,
Lanço o meu grito
De sofrimento, calado na alma,
A dor que guardo no peito:
- Homens, todos os homens,
Acabem com a guerra!


Mas ninguém ouve a minha dor,
Ao ver inocentes morrer de fome,
Na riqueza da sua terra!




PASSAGENS E AFECTOS


JOÃO DE DEUS RODRIGUES



segunda-feira, 30 de junho de 2014

FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES







NÃO SE ESGOTA A FONTE




Não se esgota a fonte do teu nome na
rocha pura aberta da memória
harmoniosos se sublevam os sentidos na
adivinha exacta do teu corpo


a uma palavra só
da fonte a água corre contornando os
teus seios e os teus dedos
jorros de espuma o teu olhar envolvem das
pulsões da nascente derivados


líquida continuidade do meu ser
transparente identidade onde me vejo
quanto mais te sentir de mim nascer
mais e nítida e perfeita te desejo




Poema de FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES


Livro - MEMÓRIA IMPERFEITA







domingo, 29 de junho de 2014

SÃO PEDRO











SÃO PEDRO e SÃO PAULO



quarta-feira, 25 de junho de 2014

MULHERES DO ALENTEJO NA REPÚBLICA













A luta da Mulher pela sua emancipação em todo o mundo remonta a alguns séculos atrás.
Em Portugal, esta temática nunca foi abordada frontalmente e sem preconceitos pelos nossos historiadores.
A partir de alguns estudos de investigação recentes sobre a situação da mulher nos fins do século XIX e primeiras décadas do século XX, verificamos que o hiato que houve até então foi vincadamente superado pela acção interventiva de grupos de mulheres esclarecidas e determinadas que, com coragem, lutaram pela sua emancipação.



ANASTÁSIA MESTRINHO SALGADO

MULHERES DO ALENTEJO NA REPÚBLICA

Capa de ESPIGA





segunda-feira, 23 de junho de 2014

SÃO JOÃO









Bom SÃO JOÃO . . .



quinta-feira, 19 de junho de 2014

JOÃO DE DEUS RODRIGUES







O BEIJO




O beijo que me pediste,
Foi na face que te dei,
O beijo que te quis dar,
Foi nos lábios que guardei.


O beijo que te roubei,
Não foi dado, foi roubado.
Mas porque foi o primeiro,
Ficou no peito gravado.




PASSAGENS E AFECTOS


JOÃO DE DEUS RODRIGUES

sábado, 14 de junho de 2014

DOM DUARTE DE BRAGANÇA








"Para mim, a Oração é sobretudo uma conversa particular com Cristo, a Virgem Maria e alguns Santos, de preferência da minha Família.
No entanto, Nossa Senhora tem certamente bons motivos para insistir noutro tipo de orações, em particular o terço. Ela certamente saberá melhor do que nós a sua importância, nesta e noutras matérias . . .
O próprio Cristo, bem como a Sua Igreja, também recomendou vários modelos de Oração e, por isso, quem acredita Nele tem que seguir as suas recomendações!"



MANUELA MORAIS

55 ORAÇÕES MARIANAS

Capa e Desenhos - ESPIGA

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Dia de SANTO ANTÓNIO








SANTO ANTÓNIO

votos de um belo dia!





quarta-feira, 11 de junho de 2014

SETE SÁBIOS PORTUGUESES







Pedro Sinde tem procurado estudar a tradição portuguesa no seio da Tradição Universal.
 É autor de:




- SETE SÁBIOS PORTUGUESES
- O CANTO DOS SERES: saudade da natureza
- O VELHO DA MONTANHA: a doutrina iniciática de
                                                        Teixeira de Pascoaes
- TERRA LÚCIDA: a intimidade do homem com a natureza
- A MONTANHA MÍSTICA /Cartas da Prisão





terça-feira, 10 de junho de 2014

Dia de PORTUGAL








Dia de

PORTUGAL,

CAMÕES,

COMUNIDADES.













quinta-feira, 5 de junho de 2014

ANTÓNIO CABRAL







SENHORA DO VISO


A luz é blusinha fina
cingida aos seios da terra
que se aprumam quietos, mornos
e firmes em sua espera.


Os teus seios são de terra,
os meus lábios são de mar.
Se nunca te conhecesse,
não viria para cá.


Meu amor, dedos de rosa,
donde vem esse receio?
Tenho o infinito nas mãos,
ponho-o de flor no teu peito.




ANTOLOGIA DOS POEMAS DURIENSES


ANTÓNIO CABRAL

quarta-feira, 28 de maio de 2014

MANUELA MORAIS







Um livro sempre me parece ter qualquer coisa de profético. Começamos a ler e primeira frase e a viagem imediatamente se inicia, abre-se a imaginação. Um livro tem valor inegável, deve ser precioso, sagrado, causar impressão grandiosa.
A essência da escrita é deliciar os seus autores e leitores na sua criação/recriação, captando cada instante de emoções e de imagens delineadas e representadas em cada página do livro. (...)


MANUELA MORAIS

A TARTARUGA SONHADORA

Capa e Desenhos ESPIGA

domingo, 25 de maio de 2014

ANTÓNIO CABRAL






Livros publicados
de

ANTÓNIO CABRAL

BODAS SELVAGENS

ANTOLOGIA DOS POEMAS DURIENSES

O RIO QUE PERDEU A MARGENS

A TENTAÇÃO DE SANTO ANTÃO

terça-feira, 20 de maio de 2014

ARISTÓTELES









"A alegria que se tem em pensar e aprender
faz-nos pensar e aprender ainda mais".

Aristóteles

quarta-feira, 14 de maio de 2014

CHIPANGARA








ALÍPIO FERREIRA

CHIPANGARA

segunda-feira, 12 de maio de 2014

MEU DOURO MARAVILHOSO








MERCEDES GRILO

MEU DOURO MARAVILHOSO

Capa de ESPIGA

sexta-feira, 9 de maio de 2014

GUIDA NUNES








GUIDA NUNES

25 SEM ABRIL
(Contos)

terça-feira, 6 de maio de 2014

RETRATOS DO ALENTEJO ANTIGO








MARIETE LUTEGARDA

RETRATOS DO ALENTEJO ANTIGO

Prefácio - CARLOS AURÉLIO

Capa - ESPIGA

segunda-feira, 5 de maio de 2014

FLORA DE BRINCADEIRAS








JOÃO PINTO VIEIRA DA COSTA

FLORA DE BRINCADEIRAS

Capa de ESPIGA

domingo, 4 de maio de 2014

sábado, 3 de maio de 2014

PEDRO SINDE








SETE SÁBIOS PORTUGUESES

PEDRO SINDE

Capa de ESPIGA

sexta-feira, 2 de maio de 2014

CONCEIÇÃO ROSA








A ASA PARTIDA

CONCEIÇÃO ROSA

quinta-feira, 1 de maio de 2014

terça-feira, 29 de abril de 2014

sábado, 26 de abril de 2014

VÍTOR OLIVEIRA JORGE








LIVRO DE HORAS ILUMINADO OBLIQUAMENTE

VÍTOR OLIVEIRA JORGE

Capa e 25 Desenhos de ESPIGA

sexta-feira, 25 de abril de 2014

25 de ABRIL








25 de ABRIL

FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES




A TURISTA DE ABRIL


Era ela.

ia em camisa descalça
e ninguém mais a sentiu.
não olhava
nem levava nada
era ela
partiu de madrugada.

andou por aí estes dias
cabisbaixa e calada.
trazia
pão num saco
e pedia
cenouras e laranjas no mercado.
como tinha um buraco no vestido e
não se penteava diziam
que era turista
ou artista do Reino Unido
não sabiam.

tinha na boca o lume inumerável de uma papoula
da Turquia ou da Tailândia
e nos dentes toda a neve da Sibéria ou da Finlândia.
ao pisar era crioula
e no bronze dos ombros
menina
latina
ou africana.
flor de tremoço da Califórnia seus olhos de Hera
e a cigana
de Granada
ali à espera
ao ler-lhe a sina
não leu nada.

andava meio nua
deu aos ombros ao polícia
que nem lhe arrancou o nome.
- "deitas as cascas na rua
vai à merda"
disse o guarda
"mata a fome
mas não sujes a cidade
a multa são dois mil paus
que puta de liberdade".

era ela.

dormia nos
degraus das primeiras escadas que
alguém lhe consentia.

era ela.

- "já foi à fava"
disse o guarda que a via
da janela
para os botões da farda.


Poema de FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES

Livro - MEMÓRIA IMPERFEITA

quarta-feira, 23 de abril de 2014

DIANA ADAMEK












Livros de DIANA ADAMEK

Capas de ESPIGA

segunda-feira, 21 de abril de 2014

sábado, 19 de abril de 2014

PÁSCOA








Votos de PÁSCOA com saúde, PAZ e alegria.

Manuela e Espiga

quarta-feira, 16 de abril de 2014

FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES




HIC HOMO JUSTUS ERAT


Entregou seu braço direito à corda dos algozes
e viu as torres do templo através dos cílios estalados

recusou o fel e ofereceu à lança seu lado cheirando
a mulher
suspendeu a cabeça do dia espiral
à sombra dos seus cabelos tilintavam dados e corria o povo

abriu ao trovão sua vazia boca redonda
jazendo ao alto um corvo sacudiu a cabeça para leste

e a noite descendo passava sozinha na cidade
como a inocência dele.


Poema de FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES

Livro - MEMÓRIA IMPERFEITA

segunda-feira, 14 de abril de 2014

MANUELA MORAIS













MANUELA MORAIS

Capas e Desenhos de ESPIGA

quinta-feira, 10 de abril de 2014

FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES







SER E LER MIGUEL TORGA

FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES

sexta-feira, 4 de abril de 2014

FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES



(. . .)
O primeiro livro assinado com o pseudónimo Miguel Torga - A TERCEIRA VOZ, 1943 - é um ultimatum fundibulário aos mais indefectíveis supostos éticos da sociedade dominante, uma incursão irreverente e arrasadora da institucionalização do amor entre o homem e a mulher. "Eu sou um desses rapazes de hoje, sensíveis, cultos e complicados que fazem a desonra das gerações passadas", diz o protagonista numa carta dirigida ao pai da rapariga que desflorara num banco de pedra, sob uma tília. "Mais tarde, se me vierem perguntar as causas e os efeitos do meu procedimento, estremeço mas à noite vou ao cinema".
Ainda que o seu pensamento evolua e os supostos se compliquem, a obra de Torga nunca mais deixará de fazer transparecer que há uma santidade inalienável no "natural" de que a acção humana procede por necessidade. A moral não é mais que o conjunto de regras que a ordem estabelecida impõe ao indivíduo para que este se integre nela e a sirva. E o fundamento da moral não passa da justificação pseudofilosófica e pseudocientífica dessa ordem e desse sistema. (. . .)


SER E LER MIGUEL TORGA

FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES

terça-feira, 1 de abril de 2014

PEDRO SINDE





Do latim ao português: assim nasce a filosofia portuguesa
A filosofia portuguesa, e todas as outras na Europa, nasce quando o latim explode numa pluralidade de línguas. Só há filosofia portuguesa, porque deixámos o latim e porque a língua nos revela que há uma certa forma de pensar que é portuguesa. Antes, todos pensavam em latim e as diferenças dos povos eram, por essa razão, matizadas. Quando passaram a pensar gradualmente na respectiva língua, as diferenças acentuaram-se, mas houve um simultâneo enriquecimento que nasceu da diversidade. Se a língua erudita tivesse continuado a ser o latim, não existiriam filosofias nacionais tão claramente definidas. (. . .)


SETE SÁBIOS PORTUGUESES

PEDRO SINDE

Capa - ESPIGA

quarta-feira, 26 de março de 2014

PEDRO SINDE



APRESENTAÇÃO

SETE SÁBIOS PORTUGUESES
de
PEDRO SINDE

Apresentação a cargo de
CARLOS AURÉLIO

Livraria Fonte de Letras
Sábado, 29 de Março, 17 H
Rua 5 de Outubro, 51
7000-854 Évora

sábado, 22 de março de 2014

MANUELA MORAIS




AS MONTANHAS SÃO SAGRADAS


A Serra do Marão ergue-se dominante, o Céu repousa nas cristas das montanhas e, assim, os Deuses comunicam com os Seres da Terra.
Devemos subir às montanhas e respeitá-las, buscar o Conhecimento Universal e iniciar, nas colinas, a comunicação privilegiada com o Divino.
As enormes rochas arredondadas atestam a antiguidade e a sua imponência impressiona. O panorama é grandioso: é fascinante apreciar a paisagem sem dimensão, monumental! Maravilha permanentemente! Contemplamos, sem cessar, a majestade deste cenário. Aqui, penhascos graníticos, urzes, pinheiros, rosmaninho, giestas, esteva e animais aprendem os segredos de ler a posição das Estrelas e da Lua. O destino poderoso e misterioso destes rochedos causa deslumbramento e surpreende sem limites. (. . .)



Livro - A TARTARUGA SONHADORA

MANUELA MORAIS

Capa e Desenhos - ESPIGA

quinta-feira, 20 de março de 2014

FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES





S. MIGUEL DE SEIDE


a minha cegueira avista a amargura verde


proibida de copiar
os relevos a cor e
a profunda calma do teu rosto
meu amor


veloz é a passagem da alegria e
lento o desespero
que a pressente diluída na distância


Poema de FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES

Livro - MEMÓRIA IMPERFEITA

segunda-feira, 17 de março de 2014

FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES







chegaste enfim ao cais deste poema e a
evidência é tamanha como a
alegria que serve de tema à
música dos versos que a acompanha




Poema de FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES
Livro - MEMÓRIA IMPERFEITA

quinta-feira, 13 de março de 2014

MARIANA DE BRITO




A PAIXÃO



Nas pequenas vilas do Alentejo, quem não tivesse qualquer propriedade, courela, uma loja, uma venda ou outro bem, não fosse artesão, capador, ou não fosse detentor de um engenho rentável, em geral, era considerado pobre e, sendo as possibilidades de trabalhar por conta de outrem bastante remotas, o destino era, quase sempre, o trabalho no campo. Uma vez que só quem tinha posses podia continuar os estudos para além da quarta classe  e, após esta ser obrigatória, no caso dos rapazes, com muita frequência iam para Lisboa trabalhar nas mercearias, mandando, mensalmente, aos pais, grande parte do pouco que recebiam, através de carta, enviada pelo correio. Tratando-se de raparigas, para além da costura, servir era o seu destino. Umas ficavam a servir na própria terra, outras iam para Lisboa.
A dureza do trabalho no campo era conhecida por todos: trabalhar de sol a sol, pago à jorna, recebendo sempre o mesmo. (. . .)


MARIANA DE BRITO

ALENTEJO DE LONGE

Capa de ESPIGA

segunda-feira, 10 de março de 2014

JOAQUIM DE BARROS FERREIRA





SOMBRA DO MADRIGAL



Se à distância é o sussurro da ribeira,
É a ti que oiço no cicio.


Se é o pinhal de verde imenso
A remansar em toda a ramaria,


É a tua voz que me visita
No prelúdio da manhã.


Se algum molifo de nuvem cai,
Ai, és tu que choras.


Choras tu, lá no alto, assim entendo,
Choro eu, de saudade morrendo.




JOAQUIM DE BARROS FERREIRA

ROSA IN FLUMINA

Capa e Desenhos de ESPIGA

quarta-feira, 5 de março de 2014

FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES








FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES



Poeta, escritor, investigador e ensaísta, nasceu em Jou (Murça) e leccionou em Murça, Vouzela, Porto, Chaves e nas Universidades de Granada (Espanha) e Seoul (Coreia do Sul). Autor de uma quinzena de livros publicados e alguns outros ainda inéditos.
A sua Poesia revela, a par de uma sólida e inovadora estrutura formal, o mundo sensível em que se movia, os apelos da terra-mãe, os arcanos da memória e as vibrações mais íntimas da sua personalidade. O seu acto poético foi sempre uma porta para a aventura criadora expressa em imagens emotivas mas também racionalizadas, na apreensão dos ritmos da água, do corpo, das ervas, da terra e seus aromas.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

PEDRO SINDE





( . . . )
Muitas vezes se tem pensado que Agostinho da Silva valoriza primeiro as condições externas e só depois as internas, quer dizer, a pequena guerra santa e só depois a grande guerra santa, mas isso é um equívoco que acontece por se ver Agostinho da Silva à superfície. Diz-nos ele, por exemplo: " e, como base de tudo, pela conquista e domínio de si mesmo, através do caminho único que têm apontado a experiência e os séculos: o caminho da ascese mais rigorosa e absoluta, da oração contínua, do amor dos homens em Deus e por Deus" (As Aproximações, p. 20). (. . .)



PEDRO SINDE

SETE SÁBIOS PORTUGUESES

Capa - ESPIGA

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

PEDRO SINDE



APRESENTAÇÃO

do livro
SETE SÁBIOS PORTUGUESES
de
PEDRO SINDE

dia 22 (Sábado) pelas 19 H
na

CASA DO FAUNO
(Quinta dos Lobos - perto da Regaleira)
em SINTRA

Apresentação a cargo

de
RODRIGO SOBRAL CUNHA

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

TARTARUGA





EDITORA TARTARUGA


- POESIA
- CONTOS
- NARRATIVA
- ENSAIO
- etc . . .etc. . .

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

PENSAMENTO








"Só são verdadeiramente grandes

aqueles que são verdadeiramente bons".

George Chapman

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

O SÉTIMO SENTIDO





(. . .)
As imagens dos sonhos não morrem, desvanecem-se e retornam, de tempos a tempos, para nos lembrarem que existimos. Que existe em nós qualquer coisa, ainda que insignificante, que merece ser vivida: o amor, a paz, e, por que não, o ódio que, olhado através de um caleidoscópio do absurdo, nos liberta e pacifica.
Esta contradição ódio/pacificação pode alcançar-se através da concepção feminina da Natureza, através dos seus inebriantes perfumes, das suas cópulas geradoras da renovação. A criação, eternizada nos mistérios da Natureza, conduz-nos a um supremo bem-estar libertador. (. . .)

ANTÓNIO FORTUNA

O SÉTIMO SENTIDO

Capa de ESPIGA

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

55 ORAÇÕES MARIANAS







A Oração, como diálogo, permite ouvir o íntimo da razão e
acreditar que tudo é possível. O Homem, ainda que humilde,
é capaz de, esteticamente e com palavras sentidas, clarificar
o mistério da Vida.

António Fortuna

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

55 ORAÇÕES MARIANAS



MANUELA MORAIS

é autora do livro

55 ORAÇÕES MARIANAS.

Evocações sobre a Oração de

33 personalidades da Literatura e da Filosofia.

9 belíssimos Desenhos e capa de ESPIGA.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

A TARTARUGA SONHADORA

 
MANUELA MORAIS
 
A TARTARUGA SONHADORA
 
Capa e Desenhos - ESPIGA