Apenas o teu nome memória azul de fumo
assim as mãos vazias
apartarão melhor do tempo dos meus dias
a tua ausência sem rumo
fria corre a água da luz
sobre o teu rosto
uma luz sem o lume
fogo posto
do meu corpo
que a cor do teu olhar já não resume.
Poema de FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES - Livro MEMÓRIA IMPERFEITA
sábado, 27 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
DIANA ADAMEK
DIANA ADAMEK - VASCO DA GAMA NAVEGA
Tradutora - TANTY UNGUREANU
Capa - ESPIGA PINTO
APRESENTAÇÃO
ANA PAULA FORTUNA e TANTY UNGUREANU
dia 26 de Fevereiro, pelas 21,30 H.
Auditório da Escola Secundária Camilo Castelo Branco
Vila Real
Momento Musical com o Violinista da Orquestra Nacional
da Casa da Música
RADU UNGUREANU
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES
QUINZE DIAS DEPOIS
no entanto os rios continuaram
braços azuis cheios de horas redondas e de argolas.
a barba dos homens continuou crescendo
durante a noite ela cresce por debaixo da luz
entre as unhas e a lua.
ah minha companheira a brecha no muro a
boca redonda por onde se ouvem os
insectos cantando nos relógios. o
mesmo vento suão de sempre. a janela vazia. a
cinza acumulada sobre os horizontes.
era morte a palavra. frio. nunca
mais a última palavra.
no entanto os rios continuaram
bebendo os pássaros os ramos dos negrilhos.
era morte a palavra.
o medo a sua estrada. os rios continuaram
por onde ela não passa.
Poema de FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES - Livro ANDAMENTO
no entanto os rios continuaram
braços azuis cheios de horas redondas e de argolas.
a barba dos homens continuou crescendo
durante a noite ela cresce por debaixo da luz
entre as unhas e a lua.
ah minha companheira a brecha no muro a
boca redonda por onde se ouvem os
insectos cantando nos relógios. o
mesmo vento suão de sempre. a janela vazia. a
cinza acumulada sobre os horizontes.
era morte a palavra. frio. nunca
mais a última palavra.
no entanto os rios continuaram
bebendo os pássaros os ramos dos negrilhos.
era morte a palavra.
o medo a sua estrada. os rios continuaram
por onde ela não passa.
Poema de FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES - Livro ANDAMENTO
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
sábado, 13 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES
desdobram o nevoeiro sobre os corpos nus. cheiram a
chuva e suor. há uma laranja uma hidra um
maço de cigarros sobre um
capitel em
que a memória parada e branca está
descrita. e
quando no nevoeiro os vê submersos uma
Erínia grita que
atravessam seus corpos os meus versos
Poema de FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES - Livro JÚBILO DA SEIVA
chuva e suor. há uma laranja uma hidra um
maço de cigarros sobre um
capitel em
que a memória parada e branca está
descrita. e
quando no nevoeiro os vê submersos uma
Erínia grita que
atravessam seus corpos os meus versos
Poema de FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES - Livro JÚBILO DA SEIVA
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES
Aqui onde hoje precisamente este
momento te anuncia
o mesmo encontro pressentido
no teu olhar marejado e
o silêncio colado à luz vazia
seguindo o ruído da
sombra de alguém que está chegando do outro lado.
Poema de FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES - Livro JÚBILO DA SEIVA
momento te anuncia
o mesmo encontro pressentido
no teu olhar marejado e
o silêncio colado à luz vazia
seguindo o ruído da
sombra de alguém que está chegando do outro lado.
Poema de FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES - Livro JÚBILO DA SEIVA
domingo, 7 de fevereiro de 2010
FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES
ARANJUEZ
Voltaram as flores as anémonas os
jasmins os lilazes e as mimosas
substantivas sem memória chegaram as
rosas
a cujo aroma os sentidos contaram a
nossa breve história
chegou o dia perfeito das mãos dadas
dos corpos unidos
das pétalas contadas
de todos os encantamentos prometidos
pelas fadas
era pois de esperar que assim
tu viesses ocupar
nua e perfeita o teu lugar
no jardim
mas voltaram as flores e sobre o Tejo
que nos vales se esconde
irão suas pétalas caindo
sílabas de um nome que se irão unindo
para além do horizonte não sei onde.
Poema de FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES - Livro MEMÓRIA IMPERFEITA
Voltaram as flores as anémonas os
jasmins os lilazes e as mimosas
substantivas sem memória chegaram as
rosas
a cujo aroma os sentidos contaram a
nossa breve história
chegou o dia perfeito das mãos dadas
dos corpos unidos
das pétalas contadas
de todos os encantamentos prometidos
pelas fadas
era pois de esperar que assim
tu viesses ocupar
nua e perfeita o teu lugar
no jardim
mas voltaram as flores e sobre o Tejo
que nos vales se esconde
irão suas pétalas caindo
sílabas de um nome que se irão unindo
para além do horizonte não sei onde.
Poema de FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES - Livro MEMÓRIA IMPERFEITA
sábado, 6 de fevereiro de 2010
FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES
PRÉMIO NACIONAL DE POESIA
FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES
2010 - ANTÓNIO FORTUNA
2009 - JOAQUIM DE BARROS FERREIRA
2008 - CLÁUDIO LIMA
2007 - ANTÓNIO CABRAL
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
ANTÓNIO FORTUNA
FRESCOS DA MEMÓRIA - ANTÓNIO FORTUNA
O Auditório da Escola Secundária Camilo Castelo Branco, em Vila Real,
foi pequeno para receber mais de 150 convidados.
O sucesso do Autor foi heróico.
O sucesso do Autor foi heróico.
ANTÓNIO FORTUNA é PRÉMIO NACIONAL DE POESIA
FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Subscrever:
Mensagens (Atom)