Do latim ao português: assim nasce a filosofia portuguesa
A filosofia portuguesa, e todas as outras na Europa, nasce quando o latim explode numa pluralidade de línguas. Só há filosofia portuguesa, porque deixámos o latim e porque a língua nos revela que há uma certa forma de pensar que é portuguesa. Antes, todos pensavam em latim e as diferenças dos povos eram, por essa razão, matizadas. Quando passaram a pensar gradualmente na respectiva língua, as diferenças acentuaram-se, mas houve um simultâneo enriquecimento que nasceu da diversidade. Se a língua erudita tivesse continuado a ser o latim, não existiriam filosofias nacionais tão claramente definidas. (. . .)
SETE SÁBIOS PORTUGUESES
PEDRO SINDE
Capa - ESPIGA
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