segunda-feira, 10 de março de 2014

JOAQUIM DE BARROS FERREIRA





SOMBRA DO MADRIGAL



Se à distância é o sussurro da ribeira,
É a ti que oiço no cicio.


Se é o pinhal de verde imenso
A remansar em toda a ramaria,


É a tua voz que me visita
No prelúdio da manhã.


Se algum molifo de nuvem cai,
Ai, és tu que choras.


Choras tu, lá no alto, assim entendo,
Choro eu, de saudade morrendo.




JOAQUIM DE BARROS FERREIRA

ROSA IN FLUMINA

Capa e Desenhos de ESPIGA

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