terça-feira, 8 de julho de 2014

A FOZ DAS PALAVRAS









estátua de sal






rente à minha espera
pelo meu perfil de pedra castigada
as horas arrastam o seu tédio


cada gesto vencido na recusa
do sal que me congela e me condena
vai alarmar o interior das aves


esparsos como pensamentos basilares
meus braços perduram e apontam
o sentido da viagem projectada




CLÁUDIO LIMA


A FOZ DAS PALAVRAS


Capa de ESPIGA



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