deixa poisar-te as mãos
palavra nova
núbil
deixa que a minha boca
seja o primeiro instrumento
a nomear
o teu sabor
palavra nova minha visão
alvoroçada
deixa que te anuncie
como um fruto
inviolado
palavra que só eu sei
e não escrevo
nem digo
selado signo interdito
que há-de morrer comigo
Poema de CLÁUDIO LIMA
Canto o Amor, de Manuela Morais
Há 2 dias
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