domingo, 13 de dezembro de 2009

FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES

NÃO SE ESGOTA A FONTE

Não se esgota a fonte do teu nome na
rocha pura aberta da memória
harmoniosos se sublevam os sentidos na
adivinha exacta do teu corpo

a uma palavra só
da fonte a água corre contornando os
teus seios e os teus dedos
jorros de espuma o teu olhar envolvem das
pulsões da nascente derivados

líquida continuidade do meu ser
transparente identidade onde me vejo
quanto mais te sentir de mim nascer
mais nítida e perfeita te desejo.

Poema de FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES

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