(. . .)
Os velhos contemplam o mar e este olhar melancólico é a viagem deles, a única, profunda e irrevogável, de corpo inteiro, com todos os sentidos. Estes velhos nunca navegaram, mas é como se o tivessem feito inúmeras vezes e, agora mesmo, experimentam novamente o poder da ponte, do porão e das velas, o sopro do vento que os afastará da margem, de todas as margens. (. . .)
Texto de DIANA ADAMEK
Livro MELANCOLIAS PORTUGUESAS
Tradução TANTY UNGUREANU
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