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As imagens dos sonhos não morrem, desvanecem-se e retornam, de tempos a tempos, para nos lembrarem que existimos. Que existe em nós qualquer coisa, ainda que insignificante, que merece ser vivida: o amor, a paz, e, por que não, o ódio que, olhado através de um caleidoscópio do absurdo, nos liberta e pacifica.
Esta contradição ódio/pacificação pode alcançar-se através da concepção feminina da Natureza, através dos seus inebriantes perfumes, das suas cópulas geradoras da renovação. A criação, eternizada nos mistérios da Natureza, conduz-nos a um supremo bem-estar libertador. (. . .)
ANTÓNIO FORTUNA
O SÉTIMO SENTIDO
Capa de ESPIGA
Verdadeiro e profundo...
ResponderEliminarGrande "pequeno livro", grande Escritor, grande "visão" Humana.!..