quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES

desdobram o nevoeiro sobre os corpos nus. cheiram a
chuva e suor. há uma laranja uma hidra um
maço de cigarros sobre um
capitel em
que a memória parada e branca está
descrita. e
quando no nevoeiro os vê submersos uma
Erínia grita que
atravessam seus corpos os meus versos

Poema de FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES - Livro JÚBILO DA SEIVA

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