terça-feira, 24 de janeiro de 2017

domingo, 22 de janeiro de 2017

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

ANTÓNIO CABRAL





Capa de ESPIGA Pinto



sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

BARROSO DA FONTE




Imagem da Capa - NADIR AFONSO



sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

6 de Janeiro - Aniversário de FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES




Hoje, dia de Reis - Aniversário
de
 FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES






Fernão de Magalhães Gonçalves


Texto integral publicado na Revista FÓRUM Nº5 - 2016



"A vida de Fernão de Magalhães Gonçalves cruza-se, de modo exemplar, com a Obra que produziu. A sua escrita organiza-se para lá da linha do horizonte, habitada por fortes presenças ou memórias de seres viventes. O seu tempo é um tempo para além da história das suas personagens. As suas imagens dependem do valor do imaginário que contêm, não podem ser estáticas, não podem travar a imaginação. A intensidade da criatividade reside na paciência criada em contraponto dinâmico entre a serenidade e a rutura, provocando análises das suas raízes reais e disponíveis, na trajectória da vida através da realidade reconhecível.
Fernão de Magalhães Gonçalves foi poeta, escritor, investigador e ensaísta, nasceu em Jou (Murça) e lecionou em Murça, Vouzela, Porto, Chaves e nas Universidades de Granada (Espanha) e de Seoul (Coreia do Sul).
Autor de uma quinzena de livros publicados, a Poesia foi uma simultânea e relevante presença, sendo sempre constante a lembrança sensível do seu mundo evocativo da memória, os apelos da terra-mãe e as vibrações mais íntimas da sua personalidade. O seu ato poético foi sempre uma porta para a aventura criadora expressa em imagens emotivas, mas racionalizadas, como os ritmos da água, do corpo, do amor, das ervas, da terra e seus aromas."
(. . .)
"Fernão de Magalhães Gonçalves elegeu a escrita suprema como forma de conhecimento e divulgação, tecida na interpretação inovadora da espontaneidade executiva, na precisão estrutural de qualidade, inserindo-se fortemente na linguagem romântica. Toda a sua Obra atinge o esplendor da limpidez luminosa, da liberdade, proclamando o valor da liberdade individual, em plena harmonização com a intensidade de uma realidade que exprime pelo rigor, pela reflexão sistemática e a interrogação é basicamente o objectivo dessa urgência existencial.
Gostava que se percebesse que o seu discurso persistente, de que deixo aqui esparso registo, é assumidamente uma escrita e um pensamento ímpar, tem a beleza própria de quem força os limites do subtil e da profundidade. O cuidado posto em cada palavra, - diria que o Fernão era puro, sabia bem conciliar o espontâneo com a preocupação do rigor meticuloso, sem máscaras." (. . .)


Manuela Morais