quinta-feira, 29 de abril de 2010
terça-feira, 27 de abril de 2010
FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES
PRÉMIO NACIONAL DE POESIA
FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES
2007 - ANTÓNIO CABRAL
2008 - CLÁUDIO LIMA
2009 - JOAQUIM DE BARROS FERREIRA
2010 - ANTÓNIO FORTUNA
segunda-feira, 19 de abril de 2010
ClÁUDIO LIMA
FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES
CLÁUDIO LIMA foi o laureado. A emoção esteve presente
neste digno e comovente acto cultural.
Foto: Amândio Vieira
CLÁUDIO LIMA
FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES
O Presidente da Câmara Municipal de Ponte de Lima
no uso da palavra.
CLÁUDIO LIMA foi, em 2008, o laureado. O Livro A FOZ DAS PALAVRAS
tem capa com coroa de louros.
Foto: Amândio Vieira
quarta-feira, 14 de abril de 2010
CLÁUDIO LIMA
PRÉMIO NACIONAL DE POESIA
FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES
dia 16 (sexta), às 17 h
Salão Nobre
CÂMARA MUNICIPAL - PONTE DE LIMA
CLÁUDIO LIMA
IRMÃO POETA
irmão poeta
no meio das palavras
às cinco em ponto da tarde
o nosso encontro fraterno
lá estará garcia lorca
com o abraço de espanha
com os versos
metálicos de um clarim
às cinco em ponto da tarde
a hora de sermos santos
ou malditos
pelo uso intenso da verdade
a hora das mãos rimadas
com o eco dos gritos
sem idade
Poema de CLÁUDIO LIMA - Livro A FOZ DAS PALAVRAS
PRÉMIO NACIONAL DE POESIA - FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES
Capa - ESPIGA Pinto
irmão poeta
no meio das palavras
às cinco em ponto da tarde
o nosso encontro fraterno
lá estará garcia lorca
com o abraço de espanha
com os versos
metálicos de um clarim
às cinco em ponto da tarde
a hora de sermos santos
ou malditos
pelo uso intenso da verdade
a hora das mãos rimadas
com o eco dos gritos
sem idade
Poema de CLÁUDIO LIMA - Livro A FOZ DAS PALAVRAS
PRÉMIO NACIONAL DE POESIA - FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES
Capa - ESPIGA Pinto
CLÁUDIO LIMA
O ECO DOS LIMOS
sabem a lágrimas de marujos ternos
as longas franjas de seus braços mortos
descompostos como velhas mães
sacrificam na praia os seus presságios
o frescor ácido de seu corpo mole
é a química provisória dos naufrágios
Poema de CLÁUDIO LIMA - Livro A FOZ DAS PALAVRAS
PRÉMIO NACIONAL DE POESIA - FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES
Capa - ESPIGA Pinto
sabem a lágrimas de marujos ternos
as longas franjas de seus braços mortos
descompostos como velhas mães
sacrificam na praia os seus presságios
o frescor ácido de seu corpo mole
é a química provisória dos naufrágios
Poema de CLÁUDIO LIMA - Livro A FOZ DAS PALAVRAS
PRÉMIO NACIONAL DE POESIA - FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES
Capa - ESPIGA Pinto
CLÁUDIO LIMA
FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES
STABAT MATER
Um dia (talvez um dia só) eu fui menino
era de tarde e havia sol (há sempre sol na
memória de ver-te a cada instante
vigilante aos
prodígios do meu próprio destino)
e eu joguei no Largo à minha idade
aos arcos e aos piões aos
polícias e ladrões e
à pura liberdade
e não voltei ao Largo hoje
resta a árvore bravia que me fiz
o caule que construiu a sua história
mudando a tua memória no
ar que respira e na raiz.
Poema de FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES - Livro MEMÓRIA IMPERFEITA
Um dia (talvez um dia só) eu fui menino
era de tarde e havia sol (há sempre sol na
memória de ver-te a cada instante
vigilante aos
prodígios do meu próprio destino)
e eu joguei no Largo à minha idade
aos arcos e aos piões aos
polícias e ladrões e
à pura liberdade
e não voltei ao Largo hoje
resta a árvore bravia que me fiz
o caule que construiu a sua história
mudando a tua memória no
ar que respira e na raiz.
Poema de FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES - Livro MEMÓRIA IMPERFEITA
terça-feira, 13 de abril de 2010
FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES
como o primeiro momento da luz dentro do mundo
assim o nosso primeiro amor
pássaros fosforescentes nascendo disparados
das pedras e das folhas
ver-nos-emos face a face
das nossas mãos surgirá
o dia nítido sem noite
contornado de esquecimento
e um longo coro exultante
compensará o vácuo da nossa antiga imagem
diluída na memória para sempre.
Poema de FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES - Livro ANDAMENTO
assim o nosso primeiro amor
pássaros fosforescentes nascendo disparados
das pedras e das folhas
ver-nos-emos face a face
das nossas mãos surgirá
o dia nítido sem noite
contornado de esquecimento
e um longo coro exultante
compensará o vácuo da nossa antiga imagem
diluída na memória para sempre.
Poema de FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES - Livro ANDAMENTO
domingo, 11 de abril de 2010
FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES
era a idade do fogo e do degelo
puros acordavam os desejos das
flores de cada fruto não desenganados
tinham acabado de nascer as flores de larangeira
pássaros furtivos vigiavam a
coincidência do teu corpo com o
aroma das tílias
Poema de FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES - Livro JÚBILO DA SEIVA
puros acordavam os desejos das
flores de cada fruto não desenganados
tinham acabado de nascer as flores de larangeira
pássaros furtivos vigiavam a
coincidência do teu corpo com o
aroma das tílias
Poema de FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES - Livro JÚBILO DA SEIVA
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Subscrever:
Mensagens (Atom)