S. MIGUEL DE SEIDE
a minha cegueira avista a amargura verde
proibida de copiar
os relevos a cor e
a profunda calma do teu rosto
meu amor
veloz é a passagem da alegria e
lento o desespero
que a pressente diluída na distância
Poema de FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES
domingo, 29 de novembro de 2009
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
terça-feira, 24 de novembro de 2009
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
sábado, 21 de novembro de 2009
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES
AS PALAVRAS DE ADEUS
A realidade é maior que a verdade meu amor
somos mais do que o sol e do que o mar e
em nenhuma metáfora cabemos
mesmo quando dizemos eu
sou a música tu és o luar
com cadeias de ferro nos unimos
em nosso nome jurámos
pelas cascas dos frutos bebemos
de mel silvestre nos alimentámos
mas de fora sempre ficou
algo que nos próprios sentimentos já não coube
e um gosto que indicou algo
que a boca já dizer não soube
entre as coisas as palavras e a sua mudez
paira a irrealidade de
que nos fizemos
nem uma só vez foram verdade as
palavras de adeus que nos dissemos.
Poema de FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES
A realidade é maior que a verdade meu amor
somos mais do que o sol e do que o mar e
em nenhuma metáfora cabemos
mesmo quando dizemos eu
sou a música tu és o luar
com cadeias de ferro nos unimos
em nosso nome jurámos
pelas cascas dos frutos bebemos
de mel silvestre nos alimentámos
mas de fora sempre ficou
algo que nos próprios sentimentos já não coube
e um gosto que indicou algo
que a boca já dizer não soube
entre as coisas as palavras e a sua mudez
paira a irrealidade de
que nos fizemos
nem uma só vez foram verdade as
palavras de adeus que nos dissemos.
Poema de FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
terça-feira, 10 de novembro de 2009
JOÃO DE DEUS RODRIGUES
A MEDITAÇÃO
Quando fores ao campo,
Conversa com as flores silvestres,
E admira a dança, delicada,
Duma abelha nelas pousada.
E atenta na melodia dum grilo,
A cantar seus louvores
A esse jardim florido.
E ouve o silêncio do vento,
A beijar com delicadeza
As dávidas da natureza.
Olha também o firmamento,
E escuta a voz do mar,
Mesmo que as ondas dancem longe,
Para lá do teu imaginar.
Mas escuta,
Escuta mais,
E cada vez mais fundo,
Até ouvires a voz do Mar,
No seu murmúrio profundo
No silêncio do teu meditar.
JOÃO DE DEUS RODRIGUES - Livro PASSAGENS E AFECTOS
Quando fores ao campo,
Conversa com as flores silvestres,
E admira a dança, delicada,
Duma abelha nelas pousada.
E atenta na melodia dum grilo,
A cantar seus louvores
A esse jardim florido.
E ouve o silêncio do vento,
A beijar com delicadeza
As dávidas da natureza.
Olha também o firmamento,
E escuta a voz do mar,
Mesmo que as ondas dancem longe,
Para lá do teu imaginar.
Mas escuta,
Escuta mais,
E cada vez mais fundo,
Até ouvires a voz do Mar,
No seu murmúrio profundo
No silêncio do teu meditar.
JOÃO DE DEUS RODRIGUES - Livro PASSAGENS E AFECTOS
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES
PRÉMIO NACIONAL DE POESIA - FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES
2007 - ANTÓNIO CABRAL
2008 - CLÁUDIO LIMA
2009 - JOAQUIM DE BARROS FERREIRA
2010 - ANTÓNIO FORTUNA
2007 - ANTÓNIO CABRAL
2008 - CLÁUDIO LIMA
2009 - JOAQUIM DE BARROS FERREIRA
2010 - ANTÓNIO FORTUNA
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES
no meio da tarde através dos
olhos arde o
teu corpo sobre a
relva verde
falemos agora de um amor que nenhuma palavra
limita ou perde
apenas o suor a
saliva o sémen e um
aroma de flor
FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES - Livro JÚBILO DA SEIVA
olhos arde o
teu corpo sobre a
relva verde
falemos agora de um amor que nenhuma palavra
limita ou perde
apenas o suor a
saliva o sémen e um
aroma de flor
FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES - Livro JÚBILO DA SEIVA
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
terça-feira, 3 de novembro de 2009
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
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